Partilham connosco desde o Peru
Esta comunidade destinada a pessoas idosas tem o nome de Ascensión Nicol e Ramón Zubieta. Saudamos as nove irmãs que constituem a comunidade, com mais ou menos limitações próprias da idade, todas elas conscientes.
Graças a Deus, estamos a passar a quarentena bem devido aos cuidados das técnicas de dia e de noite e algum pessoal de apoio.
Uma irmã perguntou à outra: – O que poderia ser feito para ajudar muitos dos nossos irmãos carenciados? -Respondeu: “Só podemos rezar e rezar por aqueles que estão a sofrer.”
É o que temos feito. Também oferecemos pequenas ações diárias, participando em alguma Missa que celebra, através dos méritos da Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, o bem da Igreja e do mundo inteiro.
A nossa Diocese pediu ajuda porque o esforço feito pelo Bispo o transcende; demos a nossa contribuição, privando-nos pessoalmente de alguma coisa. Do mesmo modo, a Paróquia distribui alimentos, juntámo-nos a este trabalho solidário contribuindo com a comunidade para auxiliar neste trabalho tão necessário para tantos dos nossos irmãos e irmãs desfavorecidos.
O nosso tempo é dedicado às tarefas domésticas, à culinária, à sacristia, à limpeza, à resolução de sopas de letras, à preparação da liturgia durante semanas, aos retiros mensais; ao visionamento de alguns filmes e, claro, das notícias nacionais e internacionais.
Nas terças e quintas-feiras reunimo-nos para a formação permanente e vemos no grande ecrã “Unidos na esperança”, onde podemos ver e saber como todas as irmãs da Congregação. É um trabalho que agradecemos ao Conselho Geral, por ter pensado nisto, fomentado a união, o fato de saber que estamos unidas é muito gratificante. Não há dúvida que os nossos Pais Fundadores estão unidos a nós e intercedem para que as nossas orações, trabalho e solidariedade possam contribuir para o bem de todo o mundo, especialmente no nosso país onde a COVID-19 se tornou mais intensa, apesar das quarentenas prolongadas.
Lamentamos as inúmeras mortes, a dor, o sofrimento e a solidão dos falecidos e das suas famílias. Sem esquecer as pessoas que diariamente têm de sair “à força” para obterem o seu sustento diário.
As realidades nos nossos países são quase semelhantes. Juntamo-nos a todas as irmãs para rezar por Jesus e pela nossa Mãe do Rosário que nunca nos abandonam.
A Irmã Claudia Aguayo.
Comunidade de Chaclacayo