Comunicando…

Hoje, o meio de comunicação mais disponível é através de aplicações num único dispositivo, que é o telemóvel ou telemóvel, ou através de computadores e ecrãs (TV/cinema). Encontramos Tiktokers em todo o lado! Há também uma infinidade de oradores, educadores, vloggers, profissionais de marketing e empresas online. Devido à nossa limitação, hoje é traduzido como “presença virtual” nas plataformas de redes sociais. Gostaria de acreditar que é o mundo comum que partilhamos neste tempo, também pode ser considerado uma das formas de estar “presente” através da qual trabalha em benefício da Igreja.

No entanto, quando são lidos os Evangelhos, como Jo 14,16.26; 16,13-15, observa-se que os acontecimentos ocorreram num determinado momento. Surpreendentemente, fala a várias gerações e às que se avizinham. De facto, no nosso mundo, o meio de comunicação, os meios de comunicação social, é um dos temas que ganhou importância no Concílio Vaticano II “Inter Mirifica” pelo carácter poderoso que tem para comunicar. Mais tarde, expandiu a mente humana para o desenvolvimento de canais de comunicação na imprensa ou nos media. Contudo, o desafio da informação correta e de boa qualidade continua a ser aquele que fala de “presença”.

Assim foi e foi assim que o nosso Fundador Monsenhor Ramón Zubieta y Les começou como missionário nas Filipinas e na Prelazia de Urubamba e Região Madre Dios no Peru. Começou a aprender os modos de comunicação do coração, ou seja, ouvir, aprender diretamente com os nativos, escrevendo as palavras antes que o seu espírito missionário o incendiasse. Foi assim que conquistou corações para Jesus. Comunicou a presença real do divino com os seus modos simples, tendo-se feito presente nas suas limitações, na sua pobreza e na sua grande necessidade da presença de Deus, de onde irradiou a compaixão de Deus ao povo com as suas obras humildes e gentis . No meio das adversidades, a sua caminhada com eles dignificou os humanos da selva.

Com efeito, está provado que não há nada que possa substituir a presença, sentarmo-nos juntos em casa, na aula, numa comunidade é essencial para seres sociais como nós porque nos dá o dom da presença Suprema e do sentido do outro ao lado. Esteja disposto a evangelizar, partilhar e divulgar a palavra de Deus, bem como a acompanhar no caminho muitos que necessitavam de presença devido à sua condição de solidão, isolamento, idade, condições de saúde, etc. Alguém com quem conversar, para orientação, uma fonte de força e para elevar o espírito humano.

Em última análise, o canal e a fonte é o Deus trino, comunicando uns com os outros, nas nossas próprias vidas.