Apesar de ser obra do Espírito, custou a saída das nossas acomodações, ter que deixar o habitual (comunidades) foi uma odisseia, mas ao chegarmos a nossa visão mudou.
Foi uma experiência ímpar, edificante, inesquecível onde nos impactou fortemente:
O acolhimento das famílias para connosco, como verdadeiros filhos com todos os cuidados, atenção e detalhes;
Muitas mulheres e alguns homens deixaram os seus afazeres, vinham à vila todos os dias, depois de andarem grandes distâncias para nos acompanharem;
As celebrações que fazíamos de manhã cedo antes de partir, davam um sentido de que a missão íamos realizar era de Deus;
A sede de Deus demonstrada pelo povo expressa na atenção e interesse em escutar-nos;
Visitamos casas de famílias cristãs e não cristãs e muitas famílias sentiam-se aliviadas com a nossa presença e ao passar algumas pediam orações e bênçãos.
Encontramos muitas viúvas a viverem sós com os seus filhos e algumas mulheres lutadoras choravam à medida que partilhavam as suas dores e sofrimentos;
A Todos ficou-nos a impressão de que levamos uma experiência viva. Acima de tudo impactou ouvir as histórias do povo animado, simples e trabalhador. O poder entrar na casa das pessoas e partilhar com eles a vida e anunciar-lhes um Deus que Salva.
Sentimos que o povo sentiu uma visita de Deus nas suas vidas, durante a partilha da Palavra de Deus e da bênção das suas casas.
Agradecemos à Delegação da CIRMO de Inhambane por nos ter proporcionado esta oportunidade ímpar. Avaliamos positiva a experiência e todos nos sentimos verdadeiros missionários. O nosso olhar conjunto como Igreja sinodal e como Vida Religiosa na Diocese de Inhambane constitui uma força e esta memória jamais se apagará nas nossas vidas.