PRIVILÉGIO

A palavra, significa, “vantagem de alguém, que outros, não gozam”.

Neste tempo que vivemos dão-se factos reais, tão duros, tão incompreensíveis que fazem pensar em privilegiadas.  Quem? E Porquê? Quem não é privilegiado? Tantas pessoas, famílias imigrando dos lugares donde nasceram e viveram, agora a caminho e em saída para outros países onde… não são bem recebidos, a sua chegada incomoda, não os querem, negam-lhes um espaço e condições humanas para ficarem e para poder estar bem.

Não o são, quem tem que estar vivendo em guerras sem saber porque os matam, qual é causa dessa guerra? Porque ninguém é capaz de impedi-la? Porque os matam e odeiam? Porquê tantos? Porquê eles? Que fizeram? Que têm que fazer ou lhes resta fazer? Porquê? Porquê tanta violência contra as mulheres, maltratos, desprezo, violações, mortes? Porquê elas? Porquê tantas crianças, violadas, maltratadas, assustadas, infelizes, ameaçadas, famintas, com olhar triste, abandonadas? Porque é que os Países Islâmicos com o seu fanatismo oprimem com normas, leis e costumes incompreensíveis, a tantas mulheres, todas as suas mulheres? Porque tantas pessoas ignoradas por seus companheiros, pelas suas próprias famílias, silenciadas, vivendo na obscuridade contínua. Porquê tantas percentagens elevadas de suicídio? E… nós? Eu? Porque não? Qual e porque “privilégio”? Que sucede em mim? Que vejo, oiço, leio, me informo, não estou de acordo e a mim não me sucede isso? Que fiz eu? Que fizeram tantos milhares de pessoas sofredoras? Quem nos deu o ser privilegiadas? Quem nos sustem? Quem decide as vidas de todos?