Hortas familiares do eixo JPIC em tempos de pandemia

Sou Mariana de Jesús Oñate Bayas, equatoriana e há 9 meses faço parte da Comunidade em Santo Domingo de Tsáchilas.

Resumidamente, partilho o que influenciou o desempenho desta atividade em hortas familiares urbanas:

  • Cresci no campo, a minha mãe cresceu e amou a sua terra.
  • Neste ano do Centenário do Pai Fundador, retomámos a sua experiência: Ele trabalhou com as mãos na horta, criou animais para a subsistência da comunidade… implorou a solidariedade de alguns para satisfazer as necessidades dos mais pobres…
  • O Papa Francisco disse em junho de 2015: “Não pensem que estes esforços não vão mudar o mundo. Estas ações espalham um bem na sociedade que sempre dá frutos para além do que se vê, porque provocam nesta terra um bem que tende sempre a espalhar-se, às vezes de forma invisivel…”

Pasos:

  1. Convidando as pessoas que desejam participar.
  2. Gestão de sementes, fertilizantes e aconselhamento no município.
  3. Acolhendo as iniciativas que estão a emergir.
  4. Estabelecer relações estratégicas com pessoas e entidades que já têm uma trajetória nesta área.
  5. Fazer um processo intercongregacional como dominicanas.
  6. Encontrar alguns recursos para a aquisição de ferramentas e fornecimentos para promover a produção ecológica.
  7. Sistematizar a experiência e desenvolver material de ensino simples e didático.

Objetivos: 

  1. Contribuir para melhorar a alimentação das famílias.
  2. Ajudar a economia nacional tão danificada pela crise do COVID19.
  3. Fomentar a organização de solidariedade.
  4. Alcançar uma produção ecológica.
  5. Construir juntos, livremente e voluntariamente: “Belas e saborosas hortas”.

É também um espaço lúdico, de partilha, ajuda-nos a crescer na nossa dimensão espiritual: “Com a natureza crescemos na fé, confiando que a pequena semente que semeamos brotará, crescerá e florescerá” (Ted O’Neal).

 Cultivar a horta faz-nos sentir parte da criação.

Compartir esta publicacion